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Como é morar na Austrália: troquei o escritório pelo parque [relatos de uma intercâmbista]

Você já parou para pensar como seria se tudo o quê você sempre sonhou se tornasse real?

Bem, vou te contar uma história. Há exatamente um ano atrás, eu vivia um momento de muitas dúvidas e indecisões.   De repente, tudo o que sempre esteve no lugar, começou a perder o sentido. Eu queria mudar, viajar, trocar, mexer. Eu, definitivamente, não pertencia mais a meu mundo real. Queria uma nova vida. Queria errar e aprender em outros lugares. Queria me conhecer e conhecer outras pessoas. Queria me desafiar.

Mas, eu tinha medo. Eu me perguntava como os meus pais ficariam sem mim; quem ocuparia minha vaga na empresa; quem acompanharia meu assistente; o quê eu faria com meu dinheiro; como eu pagaria as contas. Como, como, como…  Eu realmente, tinha medo.  

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Me sentia um passarinho querendo voar. Lembro de fechar os olhos e ouvir uma voz dizendo: “calma! Seu carro está quitado. O plano de saúde, pago. O aluguel resolvido. Sua família ficará feliz e confortável e, as tuas passagens, compradas. Vai! Terás um emprego te esperando na volta. Tua mãe ganhou a pílula da eternidade, teu pai terá uma saúde perfeita e teu irmão ficará em paz. Vai!”

Foi então, que me enchi de coragem e sem avisar a ninguém, fui na Dreams e escolhi estudar em uma uma cidade que eu nem sabia que existia, em um país que eu sabia apenas, o nome da capital.  

Cheguei em casa pulando igual canguru.  Era o meu momento. Sai do emprego, deixei minha família, meus amigos, namorado e me permiti ser uma intercâmbista aos 32 anos.

Eis que estou vivendo exatamente o quê desejei, no lugar mais longe que poderia estar: Brisbane, Austrália. Todos sobreviveram; o dinheiro está guardado; as contas estão em dia o  meu grande medo de ficar sozinha, foi superado.

Descobri que Sydney não é a capital desse lugar; que não têm cangurus pulando no meio da rua; que ser vulnerável é importante pra nos conhecermos e que quando a gente se permite, as coisas acontecem. E como acontecem!  Hoje eu trabalho como Life Coach; sou diretora da Dreams Austrália; escrevo; faço palestras e renovei o visto para estudar gerenciamento e liderança.

Troquei o escritório pelo parque; o carro pela bicicleta, o salto pelo tênis, o blazer pelo moletom e descobri que dinheiro e status não deveriam exercer tanta importância em nossas vidas.  

Entre um trabalho e outro, eu medito, aprecio o pôr do sol, tomo café e descubro novas paisagens todo santo dia. Hoje, eu respiro, tenho calma, ouço meu coração. Hoje, eu faço tudo sozinha, mas converso com estranhos e até com os animais. Hoje, eu danço na rua e rio de mim mesma. Hoje, eu lavo banheiro, pia e até carro se for preciso. Hoje, eu sou somente, eu. Sem capa, sem armadura, sem maquiagem. E foi só quando busquei o meu lugar, que finamente, me senti dona de mim.  Eu me transformei e tenho descoberto tanta coisa com essa experiência, que irei compartilhar com vocês a partir de agora.

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Dreamers pelo mundo

Meu Intercâmbio em Dublin – Por Regina Ferreira

    No início sempre pensamos em um intercambio um plano que sairá de um papel para algo real, comecei a pensar em viajar para ajuda no inglês e na vida em meios a tantas batalhas e projetos. Percebi que era possível e poderia acontecer! Saí do comodismo e viver algo que  é mágico e importante na vida de qualquer pessoa.

    Procurei a agência mais confiável e com custo acessível, porque sabemos que como estudantes, talvez não tenhamos  aquela grana que queríamos, mas temos a que suamos para ganhar todo mês, então, comecei a pesquisar onde seria, falaram a Dreams e fui conhecer e saber como seria tudo desde pagamento até a ida ao país escolhido. Dando o start, a buscar por um diferencial do qual estamos constantemente buscando!

    Escolhi a Irlanda (Dublin) um lugar pequeno, acessível, onde bastante brasileiros vem estudar e trabalhar, mas meu visto é só de estudante kakaka…   Chegando aqui comecei a viver e presenciar o sonho, comecei a ver que não era apenas o que via na televisão e sim, era real! Cada prédio, cada lugar turístico, cada lugarzinho que apenas vimos em fotos ou vídeos, mas quando passa a ver o real se torna muito mais lindo acredite!Fiz passeios, conheci lugares incríveis, cada dia com muita intensidade ,festa, amigos, escola. Viajei pra dois lugares incríveis, um deles foi Amsterdam, que virou meu lugar  preferido, lindo, magico, perfeito seria a descrição ideal. Visitei vários pontos turísticos, passei os melhores dias andando e conhecendo, ganhei algumas bolhas nos pés, mas também pessoas incríveis que conheci lá ,uma se chama Fanye a outra Isadora (chilena ),usei muito o inglês kakaka….

    Saindo de la fui pra mais uma conquista, Paris, sim eu fui para cidade do amor! Contanto que sou nordestina e tenho o frio como obstáculo, fiquei com a sensação de ser um sorvete! Estava muito frio na  época de final de outono começo de inverno, visitei a Disney claro, o lugar que é o sonho de muitas pessoas e os outros pontos que o pais tem a proporcionar, que sendo honesta e lindo demais e claro ao sair eu vi a neve sim nevou e eu fiquei com sensação da Elsa do filme frozen, legal, mais imagina alguém que nunca sentiu a sensação térmica 0 e começa a -4 não e legal quando é muito tempo, mas, é algo pra contar sobre a viagem, já que eu vi a neve kakakaka….

    Voltando pra Dublin, percebi que estava acabando e tinha pouco tempo em um lugar que fiz amigos ,conheci pessoas de diferentes estados brasileiros ,ouvi e contei histórias de vida, pois aqui, cada um é autor da sua, e são lindas de verdade, porque lá é o início de algo onde muitos deixaram  o que tinham no Brasil, para ir até lá e começar do zero ,o que fala sobre ? Desistir nunca, porque cada um tem um sonho a se realizar, tem algo a viver e  essa experiência lhe faz ser algo grande, o que precisamos para o start… Apenas de uma agência confiável, com pessoas capacitadas e o lugar onde você começa a sonhar, porque o que sempre digo é que  os sonhos são grandes mais são possíveis.

    Sabe o teu sonho, ele é do tamanho que você pode conquista, só basta esperar e planejar porque todo sonho de intercâmbio tem que ser planejado e organizado, pois tudo tem um tempo e você precisa dele para saber onde e quando ir, agradecer sim, a Dreams foi  incrível, sempre apoiando e em contato comigo, se tenho algo a fala sobre eles? Foram essenciais na realização do meu sonho, obrigado por ter um nome (sonhos) que podem ser realizados, assim como o meu!

Thanks Dreams por tornar possível .  

(Aluna Regina Ferreira)

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Como é morar na Austrália: relatos da vida de intercâmbista

Fala, galera! Morar na Austrália é O Sonho dos Sonhos, e por isso, trouxemos Fabiana, uma intercâmbista nossa, para falar um pouco sobre sua experiência no país. Bora conferir?!

Quando eu decidi vir para Austrália, sabia tanto o que queria, que esqueci de me informar sobre a vida por aqui. Não perguntei nada a ninguém e lógico, fiquei totalmente perdida nas primeiras semanas. Paguei excesso de bagagem logo de cara e demorei três dias para chegar. Passei um monte de vergonha e quis voltar no primeiro dia. Pois, quer saber como foi essa chegada? Senta aí, que lá vem história.

Ainda sonolenta, custei a entender o que os “aussies” falavam no aeroporto. Mas deu para perceber que uma voz no microfone chamava Mrs. Lemos. Fui no balcão da companhia aérea:

“Hi, I am Fabiana Lemos. Whatis happening”? Como quem fala com um ovo na boca, a moça me disse: “Sor, yohbãgãgiis in eleAiiiii. Ruaitehiahhhyouhemail”. Entendi apenas o contexto: “Bem-vinda à Austrália, sua mala sumiu”. Sim, o pesadelo das malas extraviadas chega um dia para todos nós.

Cheguei no apartamento, já senti um cheiro de comida forte. Olhei a pia, tinha panela de macarrão do dia anterior, latas de cerveja, cinzas de cigarro. Andei mais um pouco, vi uma perna tatuada, pendurada no sofá da sala. “É uma pessoa”? Sim, era uma menina.

Fui tomar banho, mas lembrei que não tinha toalha. “Ah, que ótimo. Depois eu vejo isso, então. Preciso dormir”. Abri a janela, estava chovendo, olhei em volta e tudo parecia escuro. Me deitei e acredite: chorei como criança “O quê que eu estou fazendo aqui”?

Eu precisava comprar toalha e comida. Acabei parando no único lugar aberto que achei: um restaurante mexicano. Paguei 15 dólares (quase 50 reais) por uma comida mole horrorosa. Enquanto comia, perguntei aonde ficava o supermercado. O atendente respondeu: “Woolies está há 08 minutos daqui”. “Como assim? O nome é Woolworths! (Acostumem-se: australiano corta as palavras e a gente fica perdido).

No supermercado, eu não sabia aonde achar nada. Lembro que comprei tudo que tinha escrito “sale”. Só esqueci que não tinha mais um carro me aguardando no estacionamento: levei umas dez sacolas de comida no braço e no caminho, descobri que meu bairro era praticamente a Olinda de Brisbane: ladeira para todo lado.

Essa é uma cena, em que eu nunca vou esquecer: eu, com todo o meu bronze, de quem usa fator 70 de protetor solar, com os braços vermelhos e as pernas tremendo, tendo crises de risos, no meio da rua. As sacolas, claro, rasgaram. E só Deus para explicar como cheguei em casa.

As malas ainda não haviam aparecido. E eu precisava ir à aula. Fui com a roupa do dia anterior e um chinelo que estava na bolsa. Era fevereiro e tinha um sol para cada pessoa. A escola estava há 10 minutos de casa, mas eu me perdi e minha única sandália quebrou no meio da “ladeira da Misericórdia”. Cheguei atrasada, suada, descabelada e mancando. A recepcionista me recebeu: “Hi, can I help you”? Consegui falar: “água, please”.

Como era aula inaugural, a escola preparou um delicioso “barbie” para os alunos. “Quê”? “Barbicue, churrasco”. “Ah, graças a Deus! Comida. Carne. Farofa. Aí que delícia”. Fiquei na fila: “maionese ou ketchup”? Me deram um pão com salsicha. “Não pode ser”! Eu não comia salsicha. Também não comia pão. Sentei desolada com o prato na mão.

Voltei para casa e acreditem: a moça tatuada permanecia lá. “Não era possível”. Mandei uma mensagem para o responsável da casa: “olha só, acho que a menina está morta e eu sou a única testemunha”. “Socorro, me tirem daqui”!

Horas depois, minha flatmate deu sinais de vida. Com um só um olho aberto ela me falou: “Olá, que bela! Du iusmoke”? Opa, temos uma estrangeira bem viva. Mas confesso que nos próximos dias, desejei que ela voltasse a dormir por toda a vida.

Surgiu então, uma nova personagem: uma francesa baladeira. As duas não gostavam de estudar e saiam para festas todos os dias. Todos! A casa ficava uma bagunça e ninguém queria lavar os pratos. Eu, a tia da turma, em muitas vezes quis dar uma voadora nos meus únicos contatos na Austrália. Mas, aos poucos fui me adaptando e aceitando que somos todos diferentes. A italiana dormia três dias seguidos mesmo e a francesa queria me levar na balada a todo custo.

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Aceitei um convite para praia. Chegando lá: “cadê os barzinhos, os restaurantes, a água de coco e a cerveja gelada”? Enquanto eu pensava no que não tinha, a francesa ligou o som e a italiana estirou um lençol de cama na areia. Eu peguei o meu livro que havia pego na biblioteca ao lado de casa e olhei para o céu. Ali, percebi que estava mesmo na Austrália. Como é linda a simplicidade desse lugar. Respirei profundo, agradeci e me sintonizei rapidamente com aquele jeito de viver.

A “vibe” da Austrália é isso: jogar uma toalha na areia (ou um lençol), se encher de protetor solar, tomar muito banho de mar, ouvir música de todo lugar do mundo, fazer amizade com estranhos, relaxar, se encher de paz e amor e apreciar o pôr do sol.

Agora, sim, me sinto conectada. E quando isso acontece, tudo flui, vai por mim. Rapidamente fiz amigos de países, idades e educações diferentes; parei de enlouquecer com a conversão; aprendi a comprar o necessário, a cozinhar e a limpar a casa; encontrei um emprego pelo facebook como aupair (baby sitter) e fui morar em uma casa australiana cheia de amor.

O primeiro mês foi mesmo diferente do que imaginei, mas eu sabia que era isso que eu precisava viver: me testar, olhar por outros ângulos, respirar e não desistir. O estranhamento faria parte do processo de mudança. E mudar dói mesmo. Incomoda. O mais importante é a gente se conhecer, saber o que quer e entender que toda escolha tem ganhos e perdas.

Desligue-se de tudo o que já viveu no Brasil e apenas sinta. Aproveite a sua jornada e viva o seu hoje pois, de alma leve, a gente se reinventa. Quando eu entendi isso, me vi a pessoa mais feliz do mundo, simplesmente por estar aqui, sabendo lidar com serenidade às adversidades. Então é isso: sintonize a sua vibração e prepare-se para a sua incrível vida nova.

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Dicas de viagem Estude e trabalhe no exterior Tudo sobre intercâmbio Vistos e documentações

Seguro Viagem: vale a pena fazer? | Tudo que você precisa saber

Viajar sem seguro é como viver no Brasil sem plano de saúde!

    Realizar um intercâmbio demanda muito planejamento. Além de pesquisar passagem, escola, acomodação e destino desejado. Estar prevenido contra acidentes, problemas de saúde e vários outros possíveis transtornos, durante o período da sua viagem, é sobretudo fundamental.Por se tratar de uma viagem ao exterior, onde se fala outro idioma, onde há outros costumes alimentares, onde geralmente o intercambista está longe de família e estar sem a cobertura dos planos de saúdes brasileiros que via de regra não são válidos no exterior.


    Para atender essa demanda latente, existe o seguro saúde/viagem, que na prática opera como um plano de saúde temporário para questões emergenciais e funciona como garantia para indenizações em diversas situações como acidentes, medicamentos, infecções alimentares, extravios/atrasos de bagagem e atraso/cancelamento de voo.


    Muitas pessoas, entretanto, acabam deixando de contratar o seguro para fazer economia, encarando como um gasto a mais. O grande problema é que, dessa forma, caso haja algum incidente em território estrangeiro, caberá ao próprio viajante a responsabilidade de custear todo o atendimento necessário como, consultas, transporte de ambulância, internações, medicamentos e etc. E esses custos são altíssimos, além de serem pagos em moeda estrangeira. Logo o que pode parecer uma economia, acaba saindo muito mais caro. Nos Estados Unidos, uma despesa médica pode chegar a 10.000 dólares facilmente, assim como na Europa, onde as despesas hospitalares são caríssimas.
   

    Para muitos casos, o seguro saúde/viagem é obrigatório ao viajante. Alguns destinos sequer permitem a entrada dos passageiros que não tiverem o seguro. É o caso da comunidade europeia que exige obrigatoriamente um seguro com cobertura mínima de 30.000 euros para garantir assistência médica em caso de doença ou acidente, é o que estabelece o Tratado de Schengen.
   

    Os serviços das seguradoras são bem amplos geralmente e podem se acessados, 24 horas por dia em português, via telefone, Whats App, Aplicativos e Chat. Os atendimentos, na sua maioria, podem direcionar o intercambista para o centro hospitalar especializado mais próximo da sua localização assim como também dependendo da gravidade, pode providenciar um atendimento a domicílio. Algumas prestadoras vão além, disponibilizando a prestação de um serviço de concierge, orientando os viajantes como resolverem problemas simples, desde onde como comprar um ticket de um musical da Broadway até alugar um carro em Paris.